Cerveja GUINNESS - Expect, Anticipate & Enjoy

GUINNESS

Quem já tomou GUINNESS conhece o mistério que intriga milhões de apreciadores de cerveja no mundo todo. GUINNESS é mais que uma cerveja. É uma lenda. Beber uma é mais do que tomar uma simples cerveja gelada para se refrescar, é se libertar, desfrutar de um momento prazeroso. O gosto pela cerveja GUINNESS é uma das poucas coisas em que as comunidades católica e protestante da Irlanda do Norte estão de acordo.




A história
A cerveja irlandesa começou sua história no dia 31 de dezembro de 1759 no coração da cidade de Dublin - em St. Jame’s Gate - onde Arthur Guinness alugou um galpão e os terrenos que o circundavam por míseros £45 ao ano, em um contrato de arrendamento de 9 mil anos, de uma família inglesa, que não acreditava no sucesso da empresa, iniciando assim a produção de suas próprias cervejas, lançadas inicialmente no mercado com o nome de GUINNESS PORTER e GUINNESS ALE. Uma década mais tarde o primeiro carregamento da cerveja era enviado a Inglaterra. Mas, somente em 1794 a cerveja começaria a ser consumida regularmente na cidade de Londres. Pouco depois, em 1799, Arthur resolveu encerrar a produção da cerveja tipo Ale para se concentrar na fabricação da Porter. Em 1802, o primeiro carregamento da cerveja é exportado para as Índias Ocidentais. Em 1827 a cerveja é exportada para Serra Leoa, sendo a primeira vez que a cerveja ingressava no continente africano. Quando adotou a Harpa Irlandesa como símbolo em 1862, e registrada em 1876, GUINNESS já fazia parte da vida dos irlandeses. A tradicional inspira-se na Harpa O’Neill (também conhecida como Harpa de Brian Boru) feita no século 17 ou no 18. Quase 21 anos depois a St. Jame’s Gate foi considerada a maior cervejaria do mundo com produção anual de 1.2 milhões de barris.


Por manter sempre um rigoroso foco na qualidade de sua produção, mesmo durante todo o período de expansão, a GUINNESS tornou-se em 1908 a cerveja mais consumida do mundo. Dois anos depois, aproximadamente 50% da GUINNESS venidada nos Estados Unidos era engarrafada localmente. Em 1963 foi inaugurada na Nigéria a primeira cervejaria da marca fora da Grã Bretanha. No ano seguinte a cerveja começou a ser produzida na Austrália, em 1965 na Malásia e no Canadá. Finalmente em 1967 a cerveja GUINNESS DRAUGHT foi introduzida no mercado americano. Nos anos seguintes a marca continuou sua expansão internacional, e, já em 1985, a cerveja era vendida em 120 países. Na Europa, algumas datas comemorativas são sinônimos de GUINNESS e uma tradição da marca como o St. Patrick’s Day (dia de são Patrício), o Dia Mundial do Rock e o Halloween (Dia das Bruxas), que também tem origem celta e foi levado para os Estados Unidos pelos Irlandeses.


Com mais de 250 anos de história, a cerveja é produzida com a mesma composição que a consagrou: malte irlandês, água de Dublin, lúpulo e levedura. O malte é torrado, o que lhe confere a coloração rubi-avermelhada e o paladar tostado. Esta mistura única proporciona uma cerveja tipo stout, de alta fermentação, cujo balanço entre o amargor do lúpulo e a doçura do malte é facilmente perceptível. E há 10 anos desenvolveu o sistema de chope em lata, alcançando tecnologia jamais vista no mercado cervejeiro. Em sua sede na cidade de Dublin a cervejaria mantém um museu com sete andares que conta a história da cerveja e vende as dezenas de produtos licenciados com a marca, como roupas, copos, imãs e objetos de decoração.



A linha do tempo
1802
Lançamento da GUINNESS FOREIGN EXTRA STOUT, cerveja produzida primeiramente em Dublin e destinada ao mercado exterior na época. A Nigéria é seu maior mercado atualmente.
1820
Lançamento da GUINNESS EXTRA STOUT, cerveja mais próxima da original produzida em 1759. Esta cerveja foi praticamente absorvida com o lançamento da GUINNESS Draught, respondendo por apenas 5% das vendas da cervejaria.
1958
Lançamento da GUINNESS DRAUGHT - cerveja preta ou escura – foi introduzida na Inglaterra, sendo lançada na Irlanda somente dois anos depois, se tornando a cerveja escura mais consumida do Reino Unido. Foi a primeira cerveja nitrogenada do mundo. Esta cerveja representa cerca de 55% das vendas de toda a cervejaria.
Ainda nesse mesmo ano foi introduzida no mercado a GUINNESS BICENTENARY, em comemoração aos 200 anos de fundação da cervejaria.
1979
Lançamento da GUINNESS LIGHT, versão da cerveja original com teor alcoólico reduzido. Não durou nem dois anos no mercado.
1988
A GUINNESS Draught é lançada em lata, que possui uma cápsula propulsora de nitrogênio, que libera o gás quando o lacre é rompido e o mistura ao líquido no momento em que este é derramado em outro recipiente. Por este motivo, a GUINNESS em lata deve ser consumida no pint, e não diretamente da lata. Atualmente a cerveja em lata pode ser encontrada em mais de 70 países.
1998
Lançamento da GUINNESS DRAUGHT EXTRA COLD, uma cerveja preta para ser bebida em temperaturas mais geladas que as outras, que foi lançada com a campanha “Good Things Come To Those Who Wait” (Coisas boas vêm para quem espera).
1999
A GUINNESS Draught em garrafa long neck é introduzida no mercado. Para não perder seu sabor único foi desenvolvido o widget – reservatório de nitrogênio – que libera o gás pouco a pouco, a cada gole. Desta forma, a espuma cremosa é preservada e a cerveja pode ser apreciada diretamente da garrafa.
2003
Lançamento da GUINNESS EXTRA SMOOTH, uma cerveja tipo stout, mais fraca e cremosa, lançada primeiramente em Gana. É uma cerveja voltada para o mercado africano.
2007
Lançamento da GUINNESS RED, uma versão avermelhada da cerveja original, que além de ser mais clara, tem sabor mais suave e adocicado. Na verdade, é uma cerveja mais leve para ser consumida nos meses de verão. Lançada, por enquanto, somente na Inglaterra, a empresa investiu US$ 6 milhões no seu desenvolvimento.



Regras de consumo
A GUINNESS possui um grande diferencial que é uso do Nitrogênio. Tanto na versão barril, como na versão lata e garrafa long neck, utiliza além do gás carbônico (CO2) também o Nitrogênio (N2). A mistura correta destes dois gases, além de manter o sabor, compacta e diminui as “bolhinhas” da cerveja, levando o gás totalmente para o colarinho, grande diferencial da GUINNESS. Um colarinho com espuma densa e inconfundível. O típico consumidor de GUINNESS é um profundo conhecedor de cervejas, sempre em busca da melhor qualidade. Como a principal característica da cerveja é destacar a sua aparência, com um grande contraste entre a sua espuma cremosa e inconfundível, graças à mistura com Nitrogênio (N2), e a sua cor negra, é necessário, e essencial, uma série de etapas para servi-la adequadamente. Ao se obter a mistura exata do nitrogênio com o líquido, tem-se o diferencial da cremosidade da espuma e um efeito visual único do gás subindo quando parece estar descendo para o fundo do Imperial Pint (copo de 568 ml). Existem seis etapas, um verdadeiro ritual com duração de exatos 119 segundos, que garantem a perfeita apresentação da GUINNESS:
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1. O Copo: usar um copo limpo, seco e nunca quente. De preferência, o próprio pint (copo de 568ml) da GUINNESS.
2. O ângulo: segure o pint sobre o bico da chopeira, num angulo de 45°.
3. O primeiro enchimento: puxar a torneira da chopeira para frente, até que o pint esteja ¾ cheio.
4. O repouso: deixar a cerveja descansar no pint por 1 minuto, até a espuma assentar.
5. O segundo enchimento: terminar de encher o pint, empurrando a torneira da chopeira para trás, parando quando a espuma alcançar a borda.
6. Apresentação: colocar o pint na mesa com a logomarca voltada para o consumidor, mostrando que você está servindo um pint perfeito.
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Obs: a espuma deve estar cremosa, suave, branca e na altura certa (de 14 a 21 mm), ligeiramente elevada sobre a borda do pint.
Campanhas que fizeram história
As propagandas foram responsáveis por tornar a marca um ícone mundial. Há décadas a cerveja é famosa por suas criativas e distintas campanhas, que acumulam diversos prêmios nos festivais de publicidade. Ao longo de sua história a cerveja irlandesa construiu uma imagem que muitas marcas gostariam de possuir, posicionando a cerveja como uma lenda. É um verdadeiro culto a marca. Desde 1929 quando a primeira campanha publicitária da cerveja foi ar com o slogan “Guinness is good for you” e imortalizada por simpáticos tucanos; passando por slogans como “My Goodness, My Guinness!”, introduzido em 1931; a genial campanha “The Pure Genius” lançada em 1985; até o slogan “Not everything in black and white makes sense”, introduzido em 1996, a marca irlandesa se tornou um verdadeiro objeto de desejo dos publicitários mundiais. Suas campanhas e slogans criativos e ousados fizeram da marca uma das mais reconhecidas do mundo em seu segmento.



Outros slogans famosos da GUINNESS foram:
It strikes one it's Guinness time. (1932)
Famous for its perfect head. (1949)
There is nothing like a Guinness. (1956)
Guinness gives you strength. (1961)
No beer comes near. (1985)
It's not beer. It's stout. (1995)
Surely Guinness. (1998)
Refreshes your spirit. (2000)
Live life to the power of Guinness. (2001)
With trust, everything is easy. Believe. (2003)
Good things come to those who wait. (2006)


A cerveja irlandesa também se notabilizou por suas ousadas ações de marketing. Quando fez 200 anos, em 1959, a cerveja GUINNESS, adotou uma criativa ação de marketing para marcar a data: 150.000 garrafas foram jogadas em diversos pontos do Oceano Atlântico. A ação durou seis semanas e envolveu 38 embarcações. Dentro das garrafas havia um rótulo dourado comemorativo, um livreto contando a história da cerveja, instruções de como transformar a garrafa em uma luminária e um vale para trocar por uma caixa de GUINNESS, além de informações sobre o navio que lançou a garrafa. Batizadas de garrafas-gota, as embalagens não eram rotuladas. Em alto relevo havia a inscrição: “1759-1959. Garrafa-gota especial (Oceano Atlântico) para celebrar e comemorar o bicentenário da Guinness”. A empresa garante que ainda há vasilhames à deriva. A expectativa dos fãs da cerveja é grande, pois a cervejaria promete outra grande ação em 2009, quando a marca completa 250 anos. Porém, um dos comerciais mais geniais, como muito outros clássicos criados para a marca, foi criado em 2006. É uma verdadeira superprodução que promove uma aventura visual fantástica e surreal. Intitulado de NoitulovE (a palavra evolution ao contrário), revive o lendário slogan “Good things come to those who wait” (Coisas boas vêm para quem espera). Criado pela agência AMV BBDO de Londres foi dirigido pelo competente Daniel Kleinman, custando cerca de US$ 1.8 milhão, porém a GUINNESS destinou verba de US$ 26.4 milhões apenas para veiculação em TV e cinema. É um comercial com a assinatura e a alma da comunicação da GUINNESS. Clique no ícone abaixo para assistir ao comercial.

Guinness Book of Records
A marca coleciona diversas histórias. Uma delas conta que foi ao redor de uma mesa de bar, em um encontro regado a cerveja irlandesa, que surgiu o Guinness Book of Records, o mais famoso livro de recordes do mundo lançado em 1955. O famoso livro surgiu, inicialmente, como um folheto promocional da já então lendária cerveja irlandesa. Era apenas um guia para tema de conversa em pubs.
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Dados corporatvios
Origem: Irlanda
Fundação: 1759
Fundador: Arthur Guinness
Sede mundial: Dublin
Fábrica Principal: St. Jame’s Gate Brewery, Dublin
Proprietário da marca: Diageo plc
Capital aberto: Não (subsidiária)
Chairman: Lord Blyth of Rowington (Diageo)
CEO: Paul Walsh (Diageo)
Faturamento: US$ 2.7 bilhões (estimado)
Lucro: Não divulgado
Presença global: 155 países
Presença no Brasil: Sim
Maiores Mercados: Inglaterra, Irlanda, Nigéria e Estados Unidos
Consumo: 10 milhões de pints da cerveja diariamente
Produção: 2.7 bilhões/litros
Segmento: Cervejarias
Principais produtos: Guinness Draught, Guinness Draught Extra Cold e Guinness Extra Smooth
Outras marcas: Harp, Kilkenny e Red Strip
Ícones: Aparência da cerveja no copo e o Pint (copo de 568 ml)
Slogan: Good Things Come To Those Who Wait.
Website: www.guinness.com
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A marca no mundo
A cerveja irlandesa GUINNESS é engarrafada em 56 países e vendida em outros 100, tendo 80% do mercado mundial de cerveja preta. A Inglaterra é o maior mercado consumidor da marca, seguido da Irlanda, Nigéria e Estados Unidos. Cerca de 10 milhões de pints (copos de 568 ml) da cerveja são consumidos diariamente em 170 mil pubs no mundo todo, o que resulta em 120 pints por segundo, vendendo anualmente 2.7 bilhões de litros. Em seu país de origem, aproximadamente a cada duas cervejas consumidas, uma é GUINNESS. A marca chegou ao Brasil em 2001 e é importada diretamente da fábrica de St. James Gate. Presente em pubs de 5 diferentes estados e em mais de 100 supermercados e delicatessens, a marca registrou, nos últimos anos, um crescimento forte em suas vendas. É a sexta maior cervejaria do mundo, proprietária das marcas Harp (criada em 1960), Kilkenny (criada em 1710) e Red Strip (criada em 1928). A GUINNESS ocupa a posição de número 38 no ranking das marcas mais influentes do mundo.
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Você sabia?
Por ser uma cerveja premium, seu preço é diferenciado em relação as demais cervejas. Os melhores pubs de Dublin cobram entre €4 e €5 por um pint de GUINNESS.
O famoso trevo verde é símbolo da Irlanda, sendo costume também desenhá-lo na espuma do chope GUINNESS.
Somente no Dia de São Patrício (St. Patrick’s Day), comemorado em 17 de março no mundo inteiro, são consumidos 13 milhões de pints de GUINNESS.

As fontes: as informações foram retiradas e compiladas do site oficial da empresa (em várias línguas), revistas (Fortune, Forbes, Newsweek, BusinessWeek e Time), sites especializados em Marketing e Branding (BrandChannel e Interbrand), Wikipedia (informações devidamente checadas) e sites financeiros (Google Finance, Yahoo Finance e Hoovers).  www.mundodasmarcas.blogspot.com

1 comentários:

Antonio Corado disse...

Eu tenho a garrafa comemorativa do bicentenário, assim como o seu recheio.

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